segunda-feira, 14 de junho de 2010

Borboleta madrugada...

Me pinto com as tintas do tempo,
me sento na calçada do passado,
me molho com a chuva de vento,
me arrebento ao som de um fado.
Me alimento da tua lembrança.
Me quebro nas pedras do cais...
Lamento e choro, choro e lamento.
Vão-se os anéis, ficam-se os ais.
Então enxugo os olhos lacrimosos,
passo o rímel, delineador e lápis,
depois me vôu, madrugadadentro.

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